Filipe Soares Franco apresentou documentos, na conferência de imprensa de reacção ao adiamento do loteamento dos antigos terrenos do estádio, para provar que já é "uma saga de 25 anos". O primeiro protocolo, aprovado pela edilidade em 1983, antes da aprovação do Plano Director Municipal (PDM), contemplava a cedência de terrenos do clube para interface do Campo Grande. Já em 1994, com a entrada em vigor do PDM, o clube leonino viu reconhecido o direito de construção de 109 mil m2, de área destinada a usos não desportivos, e a possibilidade de edificação sobre o interface. Três anos depois, foi reconhecido o interesse municipal do processo de reorganização do Sporting, que permitia a autonomização de todas as actividades do clube, através da constituição de sociedades comerciais autónomas. Em Maio de 1999 foi consagrada a construção dos 109 mil m2 na zona do antigo estádio, que estavam previstos no PDM, e ainda a possibilidade de serem construídos edifícios de escritórios sobre o interface do Campo Grande. O acordo de princípios entre o Sporting, a CML e a EPUL foi assinado em 2002, prevendo a construção de 29 mil m2 na zona do interface, 80 mil m2 na zona do antigo estádio e mais 29 mil m2 remanescentes, após aprovação do Plano de Pormenor para a área de reserva de parte dos terrenos do antigo recinto. No mesmo ano foi ainda assinado um contrato programa com a Câmara ", em que a edilidade reconheceu expressamente ao Sporting o direito a uma área de construção de 109 mil m2 e se comprometeu a ceder, a título gratuito, os terrenos da zona do interface para a construção de quatro edifícios. No ano seguinte foi aprovado o Projecto Urbano de Conjunto para a área, que definiu detalhadamente os parâmetros do desenvolvimento imobiliário. No mesmo ano foi renovado o interesse municipal no projecto de reorganização do Sporting, antes do clube apresentar em 2005 o projecto de loteamento para a construção de 80 mil m2 na zona do antigo estádio.
CADA VEZ MAIS ODEIO ESSA CAMBADA QUE VIVE AS CUSTAS DE NEGOCIATAS!!!
